Selecção Nacional de futebol de praia perde na estreia contra Senegal
A selecção nacional de futebol de praia estreou-se com
derrota no Torneio da COSAFA, ao perder diante do Senegal, por 5-4. A prova
decorre em Durban, África do Sul.
Moçambique começa a defesa do
título com derrota. Mais uma vez, à semelhança do que aconteceu na final do
campeonato africano da modalidade, o Senegal voltou a ser superior em relação
ao combinado moçambicano. Numa partida em que os treinados de Abineiro Ussaca
entraram mal, o Senegal aproveitou-se dessa apatia para adiantar-se no
marcador.
Nos dois primeiros períodos, a
selecção nacional não teve argumentos para fazer frente ao seu adversário. Como
corolário dessa entrada avassaladora, o conjunto senegalês apontou quatro golos
nesses períodos.
A turma moçambicana até poderia
ter sofrido mais golos, não fosse a boa actuação do guarda-redes Monstro, que
teve de se aplicar, várias vezes, a fundo para evitar o pior. Nos últimos dois
períodos do jogo, a selecção nacional abordou de uma forma diferente. Com mais
atitude e consistência, o conjunto moçambicano conseguiu chegar ao golo.
Coube a Nelson abrir o activo. O
golo de Nelson serviu para espevitar a equipa, que encostou o Senegal às
cordas. Fruto dessa postura, os moçambicanos chegaram ao segundo golo, através
de Figo, seguindo os golos de Ramossete e Arroz, através de uma grande
penalidade.
Quando tudo parecia encaminhado
para o combinado nacional, eis que o Senegal marca o quinto golo, fixando o
resultado final em 4-5. Este resultado castiga, de certa forma, a boa exibição
que o combinado nacional teve na última etapa do jogo.
Moçambique volta a jogar esta
segunda-feira, diante das Ilhas Seychelles, numa partida em que os treinados de
Abineiro Ussaca são obrigados a ganhar, tendo em vista garantir a qualificação
para a próxima fase.
O seleccionador nacional, Abineiro
Ussaca, reconhece que a sua equipa não teve uma boa entrada no jogo, razão pela
qual sofreu quatro golos na primeira etapa. Para o treinador, se os seus
jogadores tivessem encarado a partida com a postura que apresentaram na segunda
etapa, o resultado poderia ter sido outro.
Apesar da derrota, Ussaca diz que nada está perdido, pois ainda faltam três jogos, nos quais promete dar o máximo para vencer, até porque o objectivo passa por voltar a conquistar a prova, como o fez na edição passada.
MOÇAMBIQUE NO AFRICANO DE VELA
Moçambique participa no africano
de vela, prova na qual é representado por cinco atletas. Na prova, cujo término
está previsto para o próximo dia 1 de Outubro, a delegação moçambicana tem como
principal objectivo conquistar o maior número de medalhas.
A delegação moçambicana já se
encontra em Cape Town, local que vai acolher a prova da modalidade. Os atletas
António Júnior, Wilka Sousa, Wayna Kupinda, Elídio Manhique e Niclicia
Pezanhane têm como missão representar condignamente o país. Dos cinco velejadores,
quatro marcam presença nesta competição pela primeira vez.
Cientes dessa responsabilidade, os
velejadores moçambicanos garantem de tudo fazer para estarem no pódio, o que
passa pela conquista do maior número possível de medalhas.
Apesar da falta de competições
internamente, a delegação moçambicana num dos maiores eventos da modalidade no
continente africano considera que é possível fazer boa figura nesta competição.
Além dos cinco velejadores, a
delegação é composta por Ernesto Sumindila (treinador) e pelo presidente da
Federação Moçambicana de Vela e Canoagem e chefe da mesma, Hélio da Rosa.
Fora os países africanos, a
competição vai contar ainda com a presença de representantes de países como
Argentina, Brasil e Espanha, na qualidade de convidados.
Hélio Rosa explica que muitos
velejadores foram obrigados a mudar de classes por conta da paragem das
competições, devido à COVID-19. Ainda assim, considera que os cinco atletas que
vão representar o país nesta importante prova africana são os melhores neste momento.
Sobre a prestação da delegação
moçambicana, o timoneiro da Federação Moçambicana de Vela e Canoagem garante
que o país estará nos lugares do pódio, justificando pelo facto de os atletas
estarem motivados, sobretudo os que vão participar nesta prova pela primeira
vez.
Fonte: O Pais
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